terça-feira, 19 de abril de 2011

Mana-sama


Bem, continuando com meus posts sobre coisas esquisitas, vou falar de um artista de que gosto muito e que, pra variar, ninguém conhece.

Co-fundador do Malice Mizer, uma das bandas de j-rock mais influentes na cena Visual Kei, as pessoas o chamam de Mana-sama. Por algum tempo, pensei que era a Mana-sama, mas, abismado, descobri que se tratava de um homem (sim, por mais que possa parecer estranho, Mana é homem.) A tal banda fez enorme sucesso durante a década de 90 e início dos anos 2000, mas, infelizmente, entrou em hiatus indefinido, estado em que se encontra até hoje.

Formada, em abril de 1992, por Mana e Közi, ex-guitarristas do Manterou, a banda passou por diversas fases, mais conhecidas pelos fãs como “Eras”. Cada “Era” é definida pelo vocalista e pelas mudanças na sonoridade das músicas. Assim, temos três períodos distintos na história do Malice Mizer: “Era” Testu (de 1992 a 1994), “Era” Gackt (de 1995 a 1999) e “Era” Klaha ( de 1999 a 2001). Das três “Eras”, a que eu considero mais a “cara” do Mana é, definitivamente, a Klaha. É nesse período que começamos a ver a presença maciça de três elementos que quase sempre estarão presentes nas músicas compostas por ele: o órgão, o cravo e as guitarras pesadas.

Toda a concepção artística do Mana gira em torno da questão da dualidade. O fato dele ser super andrógino e de usar roupas femininas, mesmo sendo um homem, já deixa beeem claro essa visão de mundo. E, obviamente, isso também se reflete em suas músicas, que ora são calmas e lentas, ora muito agressivas e rápidas, mas, quase sempre, têm um aspecto sombrio e gótico. Ah! Só um esclarecimento: Mana não é gótico, ele odeia rótulos. O máximo que podemos dizer é que ele é um artista visual kei, pois isso é inegável.

Outra coisa que poucos sabem é que a moda lolita só existe hoje graças ao Mana-sama. Antes era algo muito underground, e foi só quando ele começou a usar roupas desse estilo e criou sua grife, a Moi-Memé-Moitie, que o estilo desbancou.


Atualmente, ele tem um projeto solo chamado Moi Dix Mois, cuja proposta é bem mais agressiva que a do Malice Mizer. O estilo dessa nova banda remete um pouco ao metal sinfônico, mas não chega a ser metal sinfônico. É só ouvindo mesmo pra entender....


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